Eis que o meu anterior texto originou aquilo a que eu por norma denomino por polémica. Tenho um dedinho que adivinha que já me tinha avisado que isso era capaz de acontecer. Mas também já me tinha dito que as Doce iam regressar em pequenos frascos de vidro prontas a barrar. Existe portanto algum cepticismo em relação às previsões do meu dedo que adivinha. É um dedo pouco credível.
“E que nunca tenhas a triste cruz de ter um filho atrasado mental”, escreveu-se
O objectivo do humor é em grande parte superar preconceitos e não alimentá-los.
Posto isto venho falar do Benfica já que não existe tabu nenhum em relação a este tema. Vou inclusive evitar falar de Luís Filipe Vieira para que não se pense que estou novamente a insistir no tema dos atrasados mentais. Vou batalhar contra comentários do estilo “E que nunca tenhas a triste cruz de ter um filho presidente do Benfica”. Isso sim seria ofensivo.
O Benfica vai pagar 2 euros aos adeptos sempre que o clube marcar um golo (pausa de 4 dias para rir até ficar roxo). Não estou a ver, com sinceridade, ninguém a enriquecer com esta campanha. Eu pessoalmente preferia receber 30 cêntimos por cada golo do Aljustrelense (que aplicou 3 ao Barreirense), mas pronto isso sou eu que tenho a mania de arranjar corta matos para chegar a milionário.
Torna-se fácil avaliar a situação de um clube quando este chega ao extremo de subornar os próprios adeptos. Para quem não percebeu é uma situação muito feia. Ao invés de adquirir jogadores capazes de fazer aquelas coisas complicadas como fazer golos ou caminhar o Benfica opta por comprar sócios. Finalmente o Benfica vai conseguir provar que tem de facto 6 milhões de adeptos, basta apresentar os talões “aqui está, com desconto em talão continente”. Se pagassem antes 2 euros ao Cardozo por cada golo que ele marcasse seria um investimento mais saudável. Dava para ele quase todos os meses ir comprar aqueles gelados que ele tanto aprecia, os perna de pau.
“Vá lá, sejam lá nossos adeptos que a gente paga-vos”. Deve ser giro ser do Benfica e digo isto num tom claramente irónico.
Ora então um grande bem haja